Plasma rico em plaquetas (PRP) para tratamento de artrose

Leonardo Zanesco • 27 de fevereiro de 2025

A artrose é uma condição degenerativa das articulações que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando dor, rigidez e comprometimento da mobilidade. Com os avanços da medicina regenerativa, o plasma rico em plaquetas (PRP) surge como uma opção para tratar a artrose de forma menos invasiva e mais natural.


Este artigo aborda como o PRP funciona, seus benefícios e as indicações para pacientes com artrose.
Continue lendo para entender como esse tratamento pode transformar a abordagem dessa condição.


Como funciona o plasma rico em plaquetas (PRP)?


O plasma rico em plaquetas (PRP) é
extraído do sangue do próprio paciente e processado para concentrar plaquetas e fatores de crescimento. Esses elementos são fundamentais na regeneração tecidual e no controle da inflamação. Quando aplicado diretamente na articulação acometida pela artrose, o PRP estimula a reparação celular e melhora a qualidade do líquido sinovial, favorecendo a lubrificação e proteção articular.

Etapas do tratamento com PRP


Coleta de sangue:
Uma pequena amostra de sangue do paciente é retirada.

Processamento: O sangue é submetido a um processo específico de centrifugação para concentrar plaquetas e fatores de crescimento.

Aplicação: O PRP é cuidadosamente injetado na articulação afetada, geralmente com o auxílio de ultrassom para garantir precisão e eficácia.


Benefícios do PRP no tratamento da artrose


O tratamento com plasma rico em plaquetas (PRP) tem se destacado como uma opção eficaz para pacientes com artrose, oferecendo benefícios que tornam a técnica atrativa e segura.


Redução da dor e inflamação


Os fatores de crescimento presentes no PRP
diminuem os marcadores inflamatórios na articulação, proporcionando alívio significativo da dor. Estudos demonstram que pacientes com artrose leve a moderada relatam melhorias notáveis  após algumas sessões de tratamento.


Estímulo à regeneração articular


Embora o PRP
promova a regeneração tecidual em nível celular, ainda não há consenso na literatura sobre a extensão da recuperação da cartilagem já desgastada. Os estudos sugerem que seu uso pode contribuir para a modulação do ambiente inflamatório e potencializar mecanismos de reparação, mas sem garantia de restauração completa da cartilagem perdida.


Procedimento minimamente invasivo


O PRP é uma alternativa simples e realizada em ambiente ambulatorial. Por não envolver cirurgia, apresenta
baixo risco de complicações, tornando-se uma solução viável para diversos pacientes.


Melhora na mobilidade


Além de aliviar a dor, o PRP contribui para
aumentar a amplitude de movimento e a funcionalidade da articulação. Isso possibilita que o paciente retome suas atividades diárias com mais conforto e segurança.


Indicações para o uso de PRP na artrose


O tratamento com plasma rico em plaquetas (PRP) é especialmente recomendado para pacientes que apresentam:


Artrose leve a moderada

Indivíduos nos estágios iniciais ou intermediários da artrose podem obter melhores resultados, já que a técnica ajuda a preservar e regenerar a cartilagem ainda presente.


Impossibilidade de realizar cirurgias

O PRP é uma alternativa para pacientes que possuem contraindicações a procedimentos invasivos devido a condições médicas preexistentes ou outros fatores de risco.


Falta de resposta a tratamentos convencionais

Para aqueles que não alcançaram alívio satisfatório com medicamentos, fisioterapia ou infiltrações tradicionais, o PRP pode ser uma solução eficaz.


Quem pode se beneficiar do PRP para artrose?


O PRP é indicado para pacientes que desejam uma
abordagem menos invasiva para o tratamento da artrose. Uma avaliação médica é essencial para determinar sua adequação ao tratamento, levando em conta fatores como o estágio da artrose, idade e estado geral de saúde.


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Perguntas frequentes


O que é o tratamento com plasma rico em plaquetas para artrose?

É uma terapia em que plaquetas do sangue do próprio paciente são usadas para reduzir a inflamação, aliviar a dor e estimular a regeneração da cartilagem em articulações com artrose.


Como o PRP ajuda no tratamento da artrose?

O PRP contém fatores de crescimento que promovem a regeneração tecidual, melhoram a qualidade do líquido sinovial e reduzem os processos inflamatórios, aliviando os sintomas da artrose.


Quem pode se beneficiar do PRP para artrose?

Pacientes com artrose leve a moderada, que buscam uma alternativa menos invasiva ou não respondem bem a tratamentos convencionais, são os principais candidatos.


Quantas sessões de PRP são necessárias para tratar artrose?

Normalmente, são recomendadas entre 3 sessões, com intervalos variáveis dependendo do local e indicação.


Quanto tempo demora para o PRP fazer efeito na artrose?

Os resultados podem ser sentidos após 2 a 3 semanas, com melhora progressiva ao longo de meses, especialmente após a conclusão do protocolo de tratamento.


O PRP pode substituir a cirurgia de artrose?

Em muitos casos, o PRP pode adiar ou até evitar a necessidade de cirurgia, especialmente em estágios iniciais ou moderados da doença.


O tratamento com PRP para artrose é doloroso?

O procedimento causa apenas desconforto leve, geralmente associado à injeção, mas o uso de anestésicos locais ajuda a minimizar o incômodo.


Quais os riscos e efeitos colaterais do PRP para artrose?

Por ser um tratamento autólogo, o PRP apresenta baixo risco de efeitos adversos, mas pode causar dor leve, inchaço ou vermelhidão temporária no local da aplicação.


O PRP pode ser combinado com outros tratamentos para artrose?

Sim, o PRP pode ser complementado com fisioterapia, exercícios específicos e outros tratamentos conservadores para otimizar os resultados.


O PRP funciona para todos os estágios da artrose?

O PRP é mais eficaz em artroses leves a moderadas, mas sua aplicação em casos avançados pode oferecer alívio sintomático, embora os resultados possam ser menos significativos.


O PRP pode ajudar a prevenir a progressão da artrose?

Sim, o PRP pode retardar a progressão da artrose em estágios iniciais ou moderados ao reduzir a inflamação e melhorar a qualidade do líquido sinovial, promovendo um ambiente mais saudável para a articulação.


Há diferença no efeito do PRP em artroses causadas por desgaste natural e traumáticas?

O PRP pode beneficiar ambos os tipos de artrose, mas sua eficácia depende do nível de inflamação e da capacidade de regeneração tecidual da articulação afetada.


O PRP pode ser aplicado em pacientes com comorbidades como diabetes ou hipertensão?

Sim, mas é essencial que a condição esteja controlada, e o paciente deve ser avaliado individualmente para garantir a segurança do tratamento.


Quais são os critérios para avaliar o sucesso do PRP na artrose?

O sucesso é medido pela redução da dor, melhora da mobilidade articular e aumento da qualidade de vida relatada pelo paciente.


O PRP pode ser indicado após uma cirurgia articular?

Sim, o PRP pode ser usado no pós-operatório para acelerar a recuperação e reduzir a inflamação, dependendo da orientação médica.


Quanto tempo os benefícios do PRP duram em casos de artrose?

Os efeitos podem durar de 6 meses a 1 ano, variando conforme o estágio da artrose, estilo de vida do paciente e cuidados após o tratamento.


Tratamento para artrose em São Paulo | Dr. Leonardo Zanesco


O plasma rico em plaquetas representa um avanço significativo no tratamento da artrose, oferecendo uma
abordagem regenerativa, segura e menos invasiva. Com benefícios que vão desde a redução da dor até a melhoria da funcionalidade articular, o PRP é uma opção promissora para pacientes que buscam qualidade de vida e alívio dos sintomas.


Se você conhece alguém que poderia se beneficiar desse tratamento ou tem dúvidas sobre o PRP,
compartilhe este artigo.


Se você está em busca de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo, sou o
Dr. Leonardo Zanesco e possuo vasta experiência em diagnósticos precisos, tratamentos avançados e técnicas de medicina regenerativa. Sou médico formado pela Santa Casa de São Paulo, com especialização em Ortopedia, Ombro e Cotovelo pela Faculdade de Medicina da USP. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), mantenho compromisso com a educação médica contínua e com o cuidado atento à saúde e à qualidade de vida dos meus pacientes.


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