Rotura do tendão do bíceps: Tratamento e recuperação
A rotura do tendão do bíceps é uma lesão que pode comprometer significativamente a mobilidade e a força do braço. Essa condição ocorre quando o tendão, responsável por conectar o músculo bíceps ao osso, é parcial ou completamente rompido. Apesar de ser mais comum em atletas ou pessoas que realizam atividades físicas intensas, essa lesão também pode afetar indivíduos em atividades cotidianas.
Neste artigo, vamos explorar as causas, as opções de tratamento e o processo de recuperação, ajudando você a entender como lidar com essa condição de forma eficaz.
Continue a leitura e entenda sobre esses aspectos agora.
O que é a rotura do tendão do bíceps?
A rotura do tendão do bíceps é uma lesão que
afeta a conexão entre o músculo bíceps e os ossos, podendo ocorrer em duas localizações principais:
Tendão proximal: Fica na região do ombro e liga o bíceps ao osso do úmero.- Tendão distal: Localizado no cotovelo, conecta o bíceps ao rádio.
Essa condição pode se manifestar de duas formas:
Rotura parcial, no qual
apenas uma parte do tendão é lesionada.
E rotura completa, na qual o tendão
se desprende totalmente do osso, comprometendo a função e causando alterações estéticas.

Causas da rotura do tendão do bíceps
As principais causas da rotura do tendão do bíceps incluem:
Sobrecarga ou esforço excessivo:
Movimentos repetitivos ou levantamento de cargas superiores à capacidade do tendão.
Traumas diretos: Impactos ou quedas que afetam o braço de forma significativa.
Degeneração natural: O envelhecimento pode enfraquecer os tendões, tornando-os mais suscetíveis a lesões.
Movimentos bruscos: Puxar ou carregar objetos de maneira inadequada pode gerar tensão excessiva no tendão.
Opções de tratamento
O tratamento para a rotura do tendão do bíceps varia conforme a gravidade da lesão, a idade do paciente e o nível de atividade física. As opções incluem abordagens conservadoras e cirúrgicas.
Tratamento conservador
Indicado para
roturas parciais ou para pacientes com menor demanda física, esse tratamento visa aliviar os sintomas e preservar a funcionalidade:
Para o
controle da dor e inflamação, o tratamento é feito através do uso de medicamentos anti-inflamatórios e aplicação de compressas de gelo.
Sessões de fisioterapia são focadas em
fortalecer os músculos
ao redor do tendão e
melhorar a mobilidade do braço.
Já equipamentos como órteses ou imobilizadores ajudam a
estabilizar a área afetada, permitindo uma recuperação segura.
Tratamento cirúrgico
Recomendado em casos de
roturas completas ou quando há alta demanda funcional do braço, especialmente para atletas ou indivíduos fisicamente ativos:
Reinserção do tendão: Procedimento no qual o tendão é fixado novamente ao osso com o uso de âncoras ou suturas específicas.
Reconstrução com enxerto: Após a rotura a estrutura musculotendínea passar a sofrer encurtamento e a partir de certo ponto sua reinserção deixa de ser possível, estando indicada a reconstrução com uso de enxertos tendíneos de outras regiões do corpo.
A escolha do tratamento deve ser personalizada, considerando os objetivos e as condições clínicas de cada paciente.
Recuperação após o tratamento
O tempo de recuperação para uma ruptura do tendão do bíceps depende do tipo de tratamento realizado e da gravidade da lesão. Cada abordagem exige cuidados específicos para garantir resultados eficazes.
Recuperação após tratamento conservador
As atividades cotidianas podem ser retomadas em cerca de
6 a 8 semanas, dependendo da evolução do paciente.
Já as sessões de
fisioterapia
são realizadas regularmente para prevenir rigidez articular, melhorar a mobilidade e fortalecer os músculos ao redor do tendão afetado.
Recuperação após tratamento cirúrgico
O braço geralmente é
imobilizado nas primeiras semanas para proteger o reparo do tendão.
Para o tratamento cirúrgico, o processo de reabilitação é mais longo e pode durar de
3 a 6 meses, com foco na recuperação da força e funcionalidade completas do braço por meio de fisioterapia.
O
acompanhamento médico contínuo é fundamental para monitorar o progresso e ajustar o plano de recuperação, promovendo um retorno seguro às atividades.
Perguntas frequentes
Como saber se o tendão do bíceps rompeu?
Sinais incluem dor aguda, dificuldade para movimentar o braço, deformidade no músculo (sinal de Popeye) e perda de força. Um exame clínico e de imagem confirma o diagnóstico.
O que é a rotura do tendão do bíceps?
A ruptura do tendão do bíceps é a separação parcial ou total do tendão que conecta o músculo bíceps ao osso, podendo ocorrer no ombro (tendão proximal) ou no cotovelo (tendão distal).
Quais são as opções de tratamento para a rotura do tendão do bíceps?
As opções incluem tratamento conservador com fisioterapia, medicamentos e imobilização, ou tratamento cirúrgico, recomendado para rupturas completas e pacientes ativos.
Como recuperar o bíceps rompido?
A recuperação depende da gravidade da lesão. Rupturas parciais podem ser tratadas com fisioterapia e anti-inflamatórios, enquanto rupturas completas geralmente exigem cirurgia seguida de reabilitação.
Como curar tendão rompido do braço?
O tratamento pode incluir repouso, medicação, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia para reinserção ou reconstrução do tendão rompido.
Quanto tempo leva a recuperação após o tratamento cirúrgico?
A recuperação após cirurgia pode levar de 3 a 6 meses, incluindo um período de imobilização e reabilitação com fisioterapia.
Qual é a eficácia do tratamento conservador para lesões parciais?
Estudos mostram que o tratamento conservador pode reduzir a dor em até 50% em três meses, sendo uma abordagem eficaz para pacientes com lesões parciais e menos exigências físicas.
Uma rotura do tendão do bíceps pode se curar sozinha?
Rupturas completas não cicatrizam sozinhas; já as parciais podem melhorar com repouso, fisioterapia e medicamentos, dependendo da gravidade e da localização da lesão.
Como a idade do paciente influencia o tratamento da ruptura do tendão do bíceps?
A idade pode determinar o tipo de tratamento. Pacientes mais jovens e ativos geralmente se beneficiam da cirurgia, enquanto idosos com menor demanda física podem optar pelo tratamento conservador.
É possível evitar uma nova rotura após o tratamento?
Sim, com fortalecimento muscular adequado, técnicas corretas de levantamento de peso e evitando sobrecarga, é possível reduzir o risco de uma nova lesão no tendão.
O que acontece se uma rotura do tendão do bíceps não for tratada?
A força e a mobilidade do braço podem ser permanentemente reduzidas, além de haver maior risco de dor crônica e deformidade estética.
Como saber se a rotura é parcial ou completa?
A diferenciação é feita por meio de avaliação clínica e exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, que mostram a extensão da lesão.
O tratamento cirúrgico é sempre urgente?
Conforme explicado anteriormente, devido ao encurtamento e retração, o recomendável é que se realize a cirurgia o mais breve possível..
Quais sinais indicam que o tratamento conservador não está funcionando?
Persistência de dor, perda de força significativa ou dificuldade em realizar movimentos básicos após algumas semanas de tratamento são sinais de que pode ser necessário reavaliar a abordagem.
Quem tem tendão rompido pode fazer musculação?
Sim, após a recuperação completa e com liberação médica. A musculação deve ser feita com orientação profissional para evitar sobrecarga e novas lesões.
Tratamento para Rotura do Tendão do Bíceps em São Paulo | Dr. Leonardo Zanesco
A ruptura do tendão do bíceps é uma lesão desafiadora, mas tratável com intervenções adequadas. Desde opções conservadoras até técnicas cirúrgicas avançadas, o sucesso do tratamento depende de um
diagnóstico preciso e um plano de reabilitação bem estruturado. Se você está enfrentando essa condição ou deseja saber mais sobre as opções de tratamento,
consulte um especialista
e recupere sua qualidade de vida.
Se você está em busca de um ortopedista especialista em ombro e cotovelo com expertise no tratamento de ruptura do tendão do bíceps, sou o
Dr. Leonardo Zanesco e possuo vasta experiência em diagnósticos precisos, tratamentos avançados e técnicas de medicina regenerativa. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), sou
membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Me dedico à educação contínua e ao bem-estar dos meus pacientes, garantindo um atendimento de excelência.
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